31 outubro, 2007

Estereótipo de cientista?


Nelson me disse que ando colocando muita foto de mulher bonita aqui no SEMCIÊNCIA. Bom, mas o nome do blog diz exatamente que o mesmo não é muito sério. Em todo caso, para recuperar sua seriedade científica, anoto abaixo dois papers de Natalie Harshleg, vulgo Natalie Portman.

Da Wikipedia:

Portman has said that she was "used to A's" but admits to reading about institutional grade inflation in the Ivy Leagues in the New York Times. She reported on a talk show, "I'd rather be smart than be a movie star" and that her goal was to graduate from college even if it ruined her acting career.

After high school, Portman enrolled at Harvard University where she graduated with a bachelor's degree in psychology on June 5, 2003. In 2005, Portman pursued graduate studies at Hebrew University in Jerusalem. Portman is credited as a research assistant to Harvard Professor Alan Dershowitz's The Case for Israel. She was a research assistant to Dr. Stephen M. Kosslyn's psychology lab as well, and made a cameo appearance as a guest lecturer for the Terrorism and Counterterrorism course at Columbia University in early March of 2006, discussing themes from her film V for Vendetta.[8]

Para continuar lendo, clique aqui.


29 outubro, 2007

Quem quer ser cientista?

Ter um amigo cientista deve ser legal. Mas ir à uma festa de cientistas deve ser meio pesado. Minha namorada que o diga! Por outro lado, os cientistas parecem achar qualquer festa que não seja de cientistas, um saco. Eu que o diga!

Leia mais no VQEB.

22 outubro, 2007

A Ciência Também é Humana

Faz tempo que não publico nada aqui, mas é por pura falta de tempo, pois as discussões sempre são muito interessantes.
Estou ressuscitando um texto que publique no falecido AOL, mas que está no meu blog, sobre o fato da Ciência ser uma atividade humana.
Vejam os trechos iniciais:
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A Ciência Também é Humana


A Ciência talvez seja um dos empreendimentos humanos de maior sucesso em toda a história. Os benefícios que ela trouxe para humanidade, felizmente, superam os malefícios que a sua utilização desvirtuada e sem ética pode causar.

Por exemplo, quando foi estudada a estrutura do núcleo atômico descobriu-se uma nova fonte de energia, a energia nuclear, que transformada em energia elétrica pode beneficiar milhões de pessoas. Esse tipo de conhecimento também pode ser utilizado na construção de armas nucleares capazes de destruir cidades inteiras em apenas alguns minutos. Em outra área, os avanços na compreensão dos sistemas biológicos permitiram encontrar a cura de muitas doenças. Esse mesmo conhecimento, se utilizado de maneira errada, pode produzir armas biológicas tão letais quanto as nucleares.

Quem quiser ver mais veja no Por Dentro da Ciência

21 outubro, 2007

Mais do que elementar, meu caro Watson

Por Rogério Silva

Lendo neste domingo o jornal “O Globo”, o artigo do Arnaldo Bloch me chamou a atenção com o título “DNA é o cacete”. O artigo em sí é pequeno e pouco informativo, mas me provocou muitas reflexões. A pesquisa apresentada por Bloch deixa claro, que a intenção do “Nobel” James Watson ao afirmar que os negros são menos inteligentes que os brancos, é racista.

É claro que a ciência tem um papel preponderante no desenvolvimento da humanidade, mas paralelamente a ela encontramos a arte, o esporte, a filosofia e outras formas de expressão e desenvolvimento do pensamento humano.

Se infelizmente não encontramos negros e/ou brasileiros entre os expoentes das ciências mundiais, felizmente os encontramos em outros setores.

Contudo, emparelhar desenvolvimento mental com cor de pele e prêmios (Nobel, Oscar ou outro qualquer), me parece uma visão míope e reducionista do que o homem pode.

Leia mais em Freud Explica

20 outubro, 2007

Ser cientista

Sou cientista. Adoro falar isso às pessoas, principalmente para ver a reação de cada um. A maioria, ao ouvir essa afirmação, começa seriamente a duvidar das minhas faculdades mentais; outros, mostram preocupações de natureza econômica (é fato, a ciência não paga bem em qualquer lugar do planeta); e há aqueles ainda que acham a profissão tão glamourosa quanto astros de Hollywood, algo para pessoas "muito inteligentes, beirando a genialidade"(!). E tem ainda um último grupo, os que acreditam na versão ficção científica da coisa: ando por aí de jaleco branco e luvas roxas, dando risadas malignas, com planos para conquistar o universo e carregando tubos de ensaio saindo fumacinha, como no desenho do Dexter.

(Leia o resto aqui.)

19 outubro, 2007

Um folgado ou alguém tentando curar o câncer?

Toda vez que eu vejo termos como "representação social", "responsabilidade social", "impacto social" e outras "socializações" eu me arrepio. Não porque a discussão em si seja irrelevante ou inútil, mas porque o rumo da discussão é sempre o que podemos fazer para mudar a sociedade, como se o problema fosse da sociedade, sempre a sociedade. Acho que a questão do espaço social ocupado por um cientista em seu meio passa pela questão de como o cientista influencia seu meio. Passa pela questão da relação entre o cientista e seus clientes, seu mercado consumidor. Readaptando a frase célebre de John Kennedy, não perguntemos o que a sociedade faz dos cientistas e sim o que os cientistas fazem pela sociedade!

Continua aqui.

Elementary, dear Watson!


Mesmo com esta Roda meio bagunçada e apesar de ter dito que eu iria ficar "na arquibancada" neste tema, não consigo resistir a publicar uma matéria sobre as desastradas declarações do Dr. James Watson sobre a "inteligência dos negros".

O Adilson bem poderia tê-lo feito com seu artigo "A estupidez de um ganhador do prêmio Nobel", publicado quase que imediatamente no seu Por dentro da ciência. Mas, já que ele deixou a oportunidade passar, eu aproveito para inserir o artigo dele na discussão.

(Leia mais aqui)

10 outubro, 2007

MAD SCIENTIST


Acredito que o estereótipo mais presente na cultura (popular ou não) é o cientista louco (ver aqui para o conceito e ver aqui para uma lista de personagens na industria cultural). Obviamente é um estereótipo que prejudica bastante os cientistas e o despertar de vocações científicas, especialmente entre mulheres.

Talvez seja tempo de discutir seriamente este estereótipo, pela carga de discriminação que contém: especialmente nos quadrinhos e desenhos animados dirigidos a crianças, em uma verdadeira lavagem cerebral, os vilões são intelectuais e muitas vezes cientistas, enquanto que os mocinhos possuem poderes "naturais" (não tecnológicos), mágicos, e pouco entendem de ciência. Na melhor das hipóteses, o cientista é um ajudante do herói, um ajudante meio atrapalhado por sinal.

Mas precisamos enxergar que este estereótipo não é a-histórico, ou seja, a representação social do cientista teve variações ao longo dos séculos. Um livro que traça essa evolução, os altos e baixos do status cultural da Ciência e dos cientistas, é "A Escalada da Ciência", de Brian L. Silver. Eu o recomendo fortemente, pois faz tempo que não encontrava um livro de divulgação científica com prosa tão gostosa e profundidade nada desprezível

Para continuar a ler, ver aqui no SEMCIÊNCIA.

02 outubro, 2007

A representação social do cientista

Nas aventuras de Tintim, o professor Girassol (ao lado, tirei o desenho daqui) é a imagem do cientista. Avoado, sonhador, surdo, sentimental, ele vive num mundo à parte mas tem uma curiosidade infinita a respeito deste.

Me lembrei dele agora, quando sentei para anunciar o tema que entra na roda em outubro. O cientista aparece em filmes, quadrinhos, desenhos. Ele habita o imaginário popular sob várias formas, para o bem e para o mal. Acredito que parte da nossa missão seja desmistificar essa figura perante o público leigo.

Vamos lá!

(Quem nunca leu os quadrinhos do Tintim, aproveite agora que a Cia. das Letras está relançando a coleção - eu adoro)


Precisamos de sugestões de temas de discussão! Se puserem nos comentários desta postagem, anotarei para o mês que vem.

Esta roda de ciência está aberta a quem queira participar. Se você é um visitante esporádico, ajude a nos iluminar com seu conhecimento ou opinião. Se quiser publicar um texto como parte da discussão, basta mandar uma mensagem para mariamsguimaraes arroba yahoo ponto com ponto br