27 abril, 2007
Novo blogue
Esta semana o Jornal da Ciência e-mail noticiou o lançamento de um blogue de "notícias e debates sobre fontes renováveis de energia e questões ambientais". É mantido pela ISES do Brasil, braço neste país da Sociedade Internacional de Energia Solar.
26 abril, 2007
O problema é nosso
A imprensa fala muito sobre aquecimento global, nós discutimos aqui. Mas como envolver a sociedade como um todo?
Não sei a resposta e é para pensarmos juntos que joguei umas idéias lá no ciência e idéias.
Leia o texto completo aqui
Não sei a resposta e é para pensarmos juntos que joguei umas idéias lá no ciência e idéias.
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19 abril, 2007
Modelo climático sugere desmatamento global!
Como nós já discutimos esse assunto intensamente aqui no Roda, no post A Politização do Aquecimento Global (além de um pouco mais nos comentários desse outro post, Aquecimento Global), eu achei que essa matéria da The Economist viesse bem a calhar para ilustrar com clareza o quê é que eu venho dizendo [e que foi levantado nesses 2 posts]: A new tree line.
Essencialmente, o resultado diz que se todas as árvores do planeta fossem cortadas (i.e., se todo o Planeta fosse desmatado!), a temperatura global seria reduzida de 0.3°C.
É claro que esse modelo não deve levar em consideração o quê acontece depois dessa redução (i.e., rodaram o código até o ponto em que essa redução foi prevista e pararam -- o que aconteceria se tivessem deixado o programa rodar um pouco mais?), muito menos todo o impacto ecológico e as implicações que ele vai acarretar!
Mas, o objetivo aqui não é criticar esse trabalho em particular, e sim mostrar que esses modelos têm falhas graves e agudas.
Diversão garantida, []'s. :-)
Essencialmente, o resultado diz que se todas as árvores do planeta fossem cortadas (i.e., se todo o Planeta fosse desmatado!), a temperatura global seria reduzida de 0.3°C.
É claro que esse modelo não deve levar em consideração o quê acontece depois dessa redução (i.e., rodaram o código até o ponto em que essa redução foi prevista e pararam -- o que aconteceria se tivessem deixado o programa rodar um pouco mais?), muito menos todo o impacto ecológico e as implicações que ele vai acarretar!
Mas, o objetivo aqui não é criticar esse trabalho em particular, e sim mostrar que esses modelos têm falhas graves e agudas.
Diversão garantida, []'s. :-)
18 abril, 2007
A produção primária da biosfera
As discussões sobre o aquecimento global e sobre o que se pode fazer para o mitigar, envolvem sempre aquilo que se chama recurso a energia limpa, muitas vezes com a estampa ecológica lá gravada. O que me incomoda nessas coisas é que em geral não se avança números, referem-se sempre uns estudos quaisquer mas sem muita substância. Encontrei no entanto um artigo recente que fornece alguns números interessantes que merecem alguma reflexão. Tem tudo a ver com um modelo de utilização de etanol tal como existe neste momento no Brasil. No fundo é uma pequena provocação da minha parte aos participantes brasileiros da Roda de Ciência. Vamos então aos números. [leia mais...]
13 abril, 2007
Esquenta o clima mundial nos blogs
09 abril, 2007
Aquecimento global extraterrestre
Alguns amigos meus falaram-me com um certo prazer perverso de um estudo que, segundo eles, talvez ponha em causa essa coisa da actividade humana como causadora do aquecimento global. Já que o tema do mês na Roda de Ciência é o aquecimento global, decidi que valia a pena falar desse tal estudo.
Sucede que algures no sistema solar há um planeta que tem perdido quantidades significativas de uma das suas calotas polares. Estudos científicos apontam como causa desse desaparecimento um fenómeno de aquecimento global que teria elevado a temperatura média de superfície desse planeta qualquer coisa como 0.65 graus Celsius nos últimos 20 anos. Qual é esse planeta? Pois bem, trata-se do quarto planeta a contar do Sol. Não, não é um engano, Marte parece atravessar de facto um período de aquecimento global estranhamente parecido ao da Terra. [leia mais ...]
Sucede que algures no sistema solar há um planeta que tem perdido quantidades significativas de uma das suas calotas polares. Estudos científicos apontam como causa desse desaparecimento um fenómeno de aquecimento global que teria elevado a temperatura média de superfície desse planeta qualquer coisa como 0.65 graus Celsius nos últimos 20 anos. Qual é esse planeta? Pois bem, trata-se do quarto planeta a contar do Sol. Não, não é um engano, Marte parece atravessar de facto um período de aquecimento global estranhamente parecido ao da Terra. [leia mais ...]
07 abril, 2007
Mudança de clima
Bom, mês novo, imagino que é necessário post novo.
Parece que vai ocorrendo um clima de mudança sobre a questão da mudança de clima (OK, OK, desculpem o horrível trocadilho, não resisti). Aqui, gostaria de enfatizar algo que coloquei em um comentário no Roda de Ciência. Me parece que dado a complexidade e presença de inúmeros laços de feedback, aparecimento de bifurcações devido a processos não lineares, etc, realmente a única coisa que pode se fazer, cientificamente, é propor (e melhorar) cenários de mudança climatica. Ou seja, não será possivel nunca se chegar a um consenso científico: o consenso não pode ser um pré-requisito para a ação.
Mas você, leitor, já está acostumado com isso. A meteorologia é tão complexa quanto a economia, mas isso não implica que os governos e as pessoas caiam no laissez-faire simplesmente porque não podem prever seus rumos. Você faz seguros, faz poupança, se prepara para dias onde o "clima da sua vida" irá mudar. Os governos fazem politicas econômicas, industriais, sociais etc. Mesmo na ausencia de consenso. Mesmo quando os cenários não são unânimes entre os economistas. Pois você tem que agir baseado na melhor informação disponível, não na verdade absoluta (coisa que não existe em ciência).
Sem dúvida, um "clima" de alarmismo (desculpem de novo) também pode ser prejudicial, por jogar as pessoas ou no ceticismo ou na resignação sem esperança (as pessoas, especialmente os céticos, passam convenientemente de uma atitude a outra). Por outro lado, a teoria de decisão estatística diz que é melhor acreditar em um falso positivo do que um falso negativo. Este é o dilema, que todos enfrentamos no dia a dia: se alguém grita "FOGO!" no seu prédio, você pega suas coisas e sai correndo ou fica esperando por um consenso científico sobre o tema?
Continue a ler no SEMCIÊNCIA.
Mas você, leitor, já está acostumado com isso. A meteorologia é tão complexa quanto a economia, mas isso não implica que os governos e as pessoas caiam no laissez-faire simplesmente porque não podem prever seus rumos. Você faz seguros, faz poupança, se prepara para dias onde o "clima da sua vida" irá mudar. Os governos fazem politicas econômicas, industriais, sociais etc. Mesmo na ausencia de consenso. Mesmo quando os cenários não são unânimes entre os economistas. Pois você tem que agir baseado na melhor informação disponível, não na verdade absoluta (coisa que não existe em ciência).
Sem dúvida, um "clima" de alarmismo (desculpem de novo) também pode ser prejudicial, por jogar as pessoas ou no ceticismo ou na resignação sem esperança (as pessoas, especialmente os céticos, passam convenientemente de uma atitude a outra). Por outro lado, a teoria de decisão estatística diz que é melhor acreditar em um falso positivo do que um falso negativo. Este é o dilema, que todos enfrentamos no dia a dia: se alguém grita "FOGO!" no seu prédio, você pega suas coisas e sai correndo ou fica esperando por um consenso científico sobre o tema?
Continue a ler no SEMCIÊNCIA.
06 abril, 2007
Um email de Leonardo DiCaprio
Hoje de tarde, como sempre faço, abri minha caixa postal de email. Algumas poucas mensagens, mas uma em particular me chamou a atenção: o remetente era Leonardo di Caprio.
(Continue lendo lá. Mas comente aqui no Roda...)
(Continue lendo lá. Mas comente aqui no Roda...)
04 abril, 2007
Aquecimento Global
O que mais tem me deixado perplexo quanto à questão do Aquecimento Global é o amadorismo com que o assunto tem sido tratado. Talvez as previsões mais alarmistas sejam apenas isso: alarmismo. Mas minha formação de militar me ensinou que devemos sempre raciocinar com base na previsão de que a pior hipótese se concretize e que as providências devem ser tomadas para encarar as conseqüências mais graves.
Leia mais aqui
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O frio que veio da Holanda
A roda de ciência decidiu focar este mês o problema do aquecimento global. Confesso que se a política por trás da coisa me interessa pouco, os estudos das evoluções do clima, e dos factores que entram em jogo, são no entanto fascinantes. Enquanto procurava algo sobre o tema encontrei um artigo curioso, em que o autor colocava a questão: qual a razão que levou os holandeses às costas da América do Norte 400 anos atrás? A resposta está no roedor de ar receoso que se mostra na imagem: o castor americano, de seu nome científico Castor canadensis. O autor explica também qual o motivo: o frio que se na época se fazia sentir na Europa. O início do século XVII corresponde à parte mais fria daquilo que se conhece como a Pequena Idade do Gelo. Não espanta assim que existisse uma procura muito grande por casacos de peles (em especial castor) por parte das classes altas e médias da Europa. O resultado foi um extermínio generalizado dos castores à escala planetária, e em particular na América do Norte. Os castores esgotaram-se, os holandeses partiram, mas os efeitos dramáticos na paisagem permaneceram. O que eu ignorava é que até talvez o clima tenha sido afectado. [ler mais ...]
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