Ah!... Como tudo era bom e simples, antigamente. Tudo em seus lugares certos. Um Deus "todo-poderoso" tinha criado a Terra, bem no meio de tudo que havia, posto um Sol para iluminar o dia e uma Lua para não ficar escuro demais de noite. E um monte de luzinhas cintilando naquele telhado para nos orientar durante as viagens e prover maneiras de adivinhar o que ia acontecer no futuro...
Os filósofos discutiam se primeiro existiu a idéia, ou se a idéia nasceu da constatação das coisas. Mas, em uma coisa todos eram unânimes: tudo está como sempre foi e nunca vai mudar. Existem coisas vivas que nascem, crescem, envelhecem e morrem. E existem coisas que não são vivas e não mudam nunca.
Qualquer um podia constatar: existiam coisas duras, com formas definidas, coisas moles com formas maleáveis, coisas que não dava para segurar nas mãos, como a fumaça e os vapores, e aquela substância misteriosa, roubada dos Deuses, que era assustadora, mas extremamente útil: o fogo.
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15 comentários:
Pois é, pensar dói.
Caro João,
Gostei do seu texto, pois você fez um link interessante entre todos esses conceitos.
Como você postou no meu blog, fico contente de saber que o meu texto do CH on-line lhe inspirou.
Um abraço
Adilson
Fiquei pensando se essa relutância em aceitar a incerteza vem só da preguiça de pensar mesmo? Ou o misticismo é o fator mais importante? Ou então é só falta de treino mesmo, para reconhecer a incerteza em tantas coisas tidas como certas? Quantas incertezas! ;-)
Pelo visto o mês começou muuuito inspirado! Típico do João... :)
Das três opções citadas pelo Mauro, concordo com as três (!) a resistência em conviver com a incerteza como regra é uma soma. A incerteza é desconfortável à sobrevivência humana, fingir que ela não existe é um conforto fugaz.
Abraços de uma incerta "comentariasta",
ana claudia
Como vocês já devem ter entendido, o artigo é uma provocação gratuita... :)
Eu me inspirei no post do Adilson, que mostrava como um olhar novo sobre o cotidiano levou à descoberta de um universo totalmente diferente do que se pensava que "todo o mundo sabia".
É claro que eu não vou parar por aí... >8-D
é, ter certeza é mais fácil. as coisas são ou não. eu mesma tendo a pensar assim na vida.
En passant para Mauro:
Se o misticismo fosse o principal fator, isso desqualificaria, de pronto, Bacon, Newton e Lemaître... O problema de "miopia intelectual" não é necessariamente associado ao misticismo (eu seguiria Asimov que fala de "crenças de segurança" = "security beliefs").
Eu tive o desprazer de conhecer alguns ateus e agnósticos professos que substituíam o misticismo por mera arrogância. Sabe aquele negócio que eu chamo de "Síndrome da Diretora do Ginásio do Interior"? A "maior autoridade em matéria de ensino" de Pichanchão do Brejo Rio Acima... Qualquer coisa que fuja a seus limitados conhecimentos, "é tolice"...
A disciplina de Metodologia Científica do curso de Geociências e Educação Ambiental do Instituto de Geociências da USP e a Sociedade Brasileira de Céticos e Racionalistas realizarão a I Jornada em Defesa do Pensamento Científico.
Abaixo mais detalhes e a programação:
—————–
Data: 18 de setembro (terça-feira)
Local: IGc/USP - R. do Lago, 562 - Cid. Universitária - Butantã - São Paulo - SP
Programação:
09h10 a 09h30: Abertura Prof. Drs. Arlei Benedito Macedo (USP) e Renato Sabbatini (Unicamp).
09h40 a 10h20: Analfabetismo científico, Prof. Dr. Renato Sabbatini (Unicamp).
10h20 a 10h40: Café.
10h40 a 11h20: Criacionismo, Prof. Dr. Mário de Pinna (USP).
11h30 a 12h10: Como vender o pensamento não-científico, Prof. Dr. Francisco Stefano Wechsler
(UNESP)
12h10 a 14h00: Almoço.
14h00 a 14h40: Sensacionalismo e Jornalismo Científico, - Ulisses Capozzoli - Astronomy Brasil).
14h50 a 15h30: Pensamento Crítico - Panorama da América Latina - Sr. Alejandro J. Borgo (Pensar -
CFI/Argentina)
15h30 a 15h50: Café
15h50 a 16h30: A defesa do pensamento científico nas universidades e centros de pesquisa (mesa-redonda).
16h40 a 17h10: Resultados preliminares da pesquisa sobre Pseudociências (alunos do LIGEA)
19h00 a 19h40: Ilusões e equívocos do pensamento humano, - Dr. Sérgio Navega - (Intelliwise Research
and Training).
19h40 a 20h00: Sumário e encerramento, - Prof. Dr.
Francisco Stefano Wechsler - UNESP).
Taxa de inscrição:
R$ 45,00 (antecipado), R$ 60,00 (no dia)
Estudantes: R$ 30,00 (antecipado), R$ 45,00 (no dia)
Inscrição e informações:
site: http://www.haaan.com/reflexoes
email: palestrasreflexoes2007@gmail.com
---------------------------
[]s,
Roberto Takata
Sociedade Brasileira de Céticos e Racionalistas
Hmmm... Por que será que eu acho que eu "não fui e já não gostei"?...
É o seu lado místico vindo à tona.
É o seu lado místico vindo à tona
Puxa! Eu nem tinha pensado nisso!... Vai ver que é pelo mesmo motivo que meus comentários nunca são aceitos pelo dono de um certo Blog...
Puts, se não avisas ia demorar para que eu descobrisse, pois não recebi mensagnes avisando que haviam comentários, deve ter sido bug do sistema.
As contribuições de Newton para ciência nada têm a ver com sua alquimia ou seus estudos bíblicos, há de se ressaltar também que o Newton era um místico bem mau-caráter.
O fato é que entre os pedantes, pelo menos os que são cientistas têm alguma utilidade para a humanidade.
Outro fato bastante interessante é que no meio acadêmico quem não vive de macaquices, é realmente bom e sabe de verdade o que faz, é visto com maus olhos pelos pares e estudantes e leva o estereótipo de louco, independente de ser arrogante ou não, talvez isso seja uma espécie de culto a mediocridade.
Qual o papel que a ciência e a religião, dois inequívocos pilares do conhecimento humano, podem ter sobre os processos de desenvolvimento da sociedade brasileira? Visite o site www.cienciaereligiao.org.br e participe da discussão em tordo do desenvolvimento do Brasil sob a ótica da ciência e da religião. www.cienciaereligiao.org.br
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