03 julho, 2007

polêmica nas universidades

Talvez o César possa nos explicar melhor essa diferença entre política como ciência de política corriqueira (politicagem), ou o risco que se tem quando empreende numa aventura como desse tipo.

Antes de mais nada, vale a pena relembrar as greves das universidades federais ocorridas no governo de Fernando Henrique Cardoso que eram duradouras e de poucos resultados práticos para as universidades, mas sempre promoveram uma ameaça ao ensino público, a sua gratuidade, a sobrevivência de seus docentes e de seus discentes, além dos funcionários, é claro.

O que vejo de perigoso na quebra da autonomia são exatamente as intenções sub-reptícias contidas neste tipo de decreto do Serra, é bom não esquecer que ele é do mesmo partido do FHC que tinha como foco a privatização das universidades públicas.

Movimentos sempre significaram resistência. Mas não significam necessariamente “desobediência civil” como no texto Cicero Araujo e Álvaro de Vita (ambos da USP).

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2 comentários:

Maria Guimarães disse...

Boa pergunta: "Até onde vai o meu direito e o direito alheio?"
Protestos como esses incomodam quem não protesta por motivos diversos. Porque discordam do protesto - de seu conteúdo ou sua forma; porque preferem ter alguma aula a pedir por mais ou melhores -e ficar sem nenhuma; porque preferem o conforto do lar e quem se mexe incomoda a consciência. por aí vai.
mas sempre incomodará alguém. que protestos são justificáveis, desse ponto de vista, e quais não são?

cesar kiraly disse...

Rogério,

não vi o seu pedido de explicação sobre a diferença entre política como ciência e política como atividade parlamentar. Acho que pode ser matéria para uma postagem. Vou pensar um pouco no assunto e depois remeto uma posição. Um abraço...