31 julho, 2007

Educação na era Google

Nesse mês de julho que passou, o Roda de Ciência dedicou-se a conversar sobre o ensino básico em geral e sua participação no despertar da criatividade e curiosidade. Para variar, aos 45 minutos do segundo tempo, eu deixo aqui minha colaboração na discussão.

Educar não é tarefa fácil, e educar para a ciência talvez seja mais complexo ainda.

(Continue lendo aqui.)

29 julho, 2007

Quem tem medo do Oscar?

A conceituadíssima revista The New England Journal of Medicine publicou na semana passada o artigo intitulado "A Day in the Life of Oscar the Cat" (por David M Dosa) onde é relatado, de modo curioso, e até mesmo fantasioso, o dom 'paranormal' do gato Oscar de prever quais pacientes vão morrer.
Os editores podem ter decidido publicar o artigo de brincadeira, ou por entenderem que lidar com pacientes terminais não é, certamente, tarefa fácil e essa era uma forma criativa de dizer isso.

Mas a forma como a imprensa tratou o caso é que me preocupou: "Gato 'prevê a morte' de idosos em clínica nos EUA" disse a Folha de São Paulo. "Médico afirma que gato pode prever a morte de idosos em clínica nos EUA" está estampado no site da UOL.

Leia mais em Você que é Biólogo...

18 julho, 2007

O que há de errado com o ensino?


«When I think back
of all the crap
I've learnt in High School,
it's a wonder that
I can still think att all"

Paul Simon

Eu travei conhecimento com o Daniel (Doro Ferrante) através de um site chamado "Queremos Saber", na época, restrito ao Instituto de Física da Universidade Federal do Ceará. Apesar desse site, em particular, ter crescido e se tornado muito mais abrangente, eu só gostaria de mencionar uma pergunta, feita por um vestibulando de Direito: «Para que raios eu tenho que saber o "Número de Avogadro"?».

Leia mais aqui.

17 julho, 2007

O que diferencia um professor bom de um professor ruim?

Neste meu primeiro artigo para a Roda sobre educação e criatividade eu resolvi tentar analisar as diferenças entre o que eu considerava um professor bom e um professor ruim ao longo do meu ensino médio. Como eu estudei em escola particular, os problemas estruturais não aparecem e as falhas pedagógicas dos professores fica em evidência. Por outro lado, o relato é anedotal e as impressões são pessoais... Leia o artigo no Entropicando. Comente aqui.

09 julho, 2007

Minha professora de ciências

Crianças da comunidade ribeirinha do lago do Puruzinho na Amazônia (foto de Mauro Rebelo)

Começo minha participação na roda com uma opinião que eu mesmo considero polêmica, mas minhas experiências recentes com educação me fazem ver a imagem da professora de ciências do colégio com um romantismo muito distante da realidade: livros didáticos ruins, escolas mal equipadas, professores despreparados. Estão formatando o HD de nossas crianças com um conhecimento pasteurizado que não favorece, ao contrário, abafa, a criatividade.
Vejam no VQEB!

07 julho, 2007

Ensino básico, criatividade, curiosidade

Quem não se lembra de alguma professora que estimulou ou acachapou alguma idéia, alguma pergunta? De uma forma ou de outra, a escola é bastante responsável por desenvolver a curiosidade e a criatividade.

O que se pode fazer para contribuir? É nisso que penso, na condição de divulgadora de ciência. Estou, como de costume, curiosa para saber das diversas perspectivas que surgem neste blogue.

(A foto eu peguei aqui)


Sugestões de temas de discussão são bem-vindíssimas! Se puserem nos comentários desta postagem, anotarei para o mês que vem.

Esta roda de ciência está aberta a quem queira participar. Se você é um visitante esporádico, ajude a nos iluminar com seu conhecimento ou opinião. Se quiser publicar um texto como parte da discussão, basta mandar uma mensagem para mariamsguimaraes arroba yahoo ponto com ponto br

06 julho, 2007

03 julho, 2007

polêmica nas universidades

Talvez o César possa nos explicar melhor essa diferença entre política como ciência de política corriqueira (politicagem), ou o risco que se tem quando empreende numa aventura como desse tipo.

Antes de mais nada, vale a pena relembrar as greves das universidades federais ocorridas no governo de Fernando Henrique Cardoso que eram duradouras e de poucos resultados práticos para as universidades, mas sempre promoveram uma ameaça ao ensino público, a sua gratuidade, a sobrevivência de seus docentes e de seus discentes, além dos funcionários, é claro.

O que vejo de perigoso na quebra da autonomia são exatamente as intenções sub-reptícias contidas neste tipo de decreto do Serra, é bom não esquecer que ele é do mesmo partido do FHC que tinha como foco a privatização das universidades públicas.

Movimentos sempre significaram resistência. Mas não significam necessariamente “desobediência civil” como no texto Cicero Araujo e Álvaro de Vita (ambos da USP).

Mais no blog Freud Explica