14 agosto, 2008

Desenvolvimento sustentável. Como assim?

Você já parou para pensar de verdade nessa história de desenvolvimento sustentável? Tem idéia do que é e do que você pode fazer para ajudar nessa empreitada?

Segundo a WWF-Brasil,

"A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental."

Harmonizar desenvolvimento econômico e conservação ambiental não é nada fácil. Já estamos acostumados com toda a mordomia que o desenvolvimento científico e econômico concedeu ao nosso dia-a-dia: luz elétrica, água na torneira à vontade, tudo o que se pôde e ainda se pode inventar utilizando os polímeros, todo tipo de papel para todo tipo de necessidade, etc. Impossível enumerar tudo o que já estamos acostumados a usar, que não imaginamos ficar sem e que, de alguma forma, da forma como é feita hoje, contribui para a degradação do ambiente em que vivemos. Aí surge essa conversa de desenvolvimento sustentável, essa história de que temos que repensar a forma como a nossa mordomia vai nos destruir!

Continue lendo aqui.

8 comentários:

João Carlos disse...

É possível? Acredito que sim.

Eu gostaria de partilhar de seu otimismo...

Vamos tentar e ver se dá certo?

Temos que tentar! Como disse o presidente o IPCC: "Nossa escolha é entre um planeta danificado e um planeta muito danificado".

O "vaso já quebrou"... Agora, é ver se "juntando os cacos e colando", vai funcionar...

Eu espero que sim... mas acredito que não... (Como eu disse: eu sou um velho ranzinza).

Alcione Torres disse...

Sou otimista sim, mas também sei que muita coisa já não dá mais para fazer. Sendo cientistas temos que ter em mente que precisamos fazer algo e que é possível. Não dá simplesmente achar que teremos que conviver com isso até a raça humana ser extinta e nada tentar fazer.
Como professores também temos que acreditar que a educação é que pode ajudar na empreitada.
Não consigo ser pessimista. Se eu resolver ser, tenho que me trancar e nunca mais sair de casa. Sair para que? Não adianta mesmo!
Isso não combina nem comigo nem com ninguém. Mesmo os que se dizem pessimistas não são totalmente, pois saem de casa e vão fazer algo, vão trabalhar, vão produzir. Ainda não vi ninguém se entregar!

Osame Kinouchi disse...

Provérbio Talmúdico: Você não precisa terminar uma grande obra, mas apenas continuar a fazê-la.
Ainda acho que a solução virá pela estabilização da população. A taxa de fertilidade brasileira, por exemplo, caiu para 1.8, o que não dá para repor a população e muito menos manter a razão entre trabalhadores e aposentados. Os imigrantes são bem vindos...

João Carlos disse...

O EurekAlert tem um press-release sobre um estudo (de idoneidade discutível, é verdade...) sobre a ameaça dos projetos de prospecção de petróleo e gás na Amazônia Ocidental (principalmente nos países Andinos).

E o que é mais interessante para os povos desses países?... O desenvolvimento (que vai tirá-los da "pior" milenar) ou o tal do "meio ambiente" (algo que, na ótica deles, é muito menos confortável do que a pior favela).

Osame Kinouchi disse...

João, que tal ordenar o menu de nomes dos participantes também por ordem alfabética?

João Carlos disse...

Vou responder pelo Grupo de Discussão do "Roda de ciência". tá?...

Alcione Torres disse...

Você viram essa notícia sobre a cidade-pirâmide de Dubai que poderá sustentar 1 milhão de habitantes?
Vejam aqui: http://mzoneone.blogspot.com/2008/08/cidade-pirmide-de-dubai-poder-sutentar.html

Érica Sena disse...

Oi...
muito legal seu blog!!!!
Aproveito para convidar para visitar o meu:

http://pensareco.blogspot.com/

Abs,

ERICA SENA