18 dezembro, 2007

O mar em reservas

Há poucos dias, eis que me cai nas mãos uma série de relatórios didáticos sobre o estado das reservas marinhas nos EUA e no mundo, feito por um consórcio de pesquisadores das universidades de Stanford, Oregon e California (Santa Barbara e Santa Cruz). Em grossas linhas, sugere-se que o número total de reservas marinhas pelo mundo é ínfimo, a eficiência das áreas protegidas ainda precisa melhorar e o maior desafio à implementação das mesmas são entraves econômicos e sociais. Nada disso soa como novidade, eu sei, mas acredito que algumas elucidações trazidas pelo relatório cabem aqui ser discutidas.

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3 comentários:

João Carlos disse...

É Lucia...

É muito pouco, mesmo! Sabe que eu não consegui achar nenhuma notícia sobre aquele apelo da POGO?...

Mas - pasme! - uma fonte insuspeita publicou, dias atrás, uma impressionante fotografia: estou falando da "NASA - Image of the day",
Phytoplancton Bloom off Namibia. Algas tóxicas...

Mas quem se importa?...

Maria Guimarães disse...

Lucia,
não entendo uma coisa. da mesma forma que a melhora em biomassa numa reserva beneficia as áreas em torno, a meu ver a destruição de outras áreas também invade a reserva. como manter poluição, desequilíbrio na qualidade da água, as explosões populacionais de algas tóxicas como mostra a foto que o joão carlos mostrou etc. etc., fora das reservas?

Lucia Malla disse...

Maria, o mar não tem "fronteiras", então esses desastres de certa forma também extravazam para as reservas. Um exemplo é o esbranquiçamento de corais em reservas no Caribe, que acontece por causas distantes da área da própria reserva. Nesse ponto, a única forma de evitar os problemas é aumentar o número de reservas e evitar ao máximo esse tipo de problema mais "geral". É difícil, não é simples, requer educação e ação forte.

João, a foto é mesmo impressionante! Muito bonita, artistiacmente falando, mas não tão bela se pensarmos no ecossistema inteiro perdendo oxigênio. O litoral da Namíbia é minha eterna fonte de curiosidade... obrigada pela boa dica.