tag:blogger.com,1999:blog-32159266.post115627528753017280..comments2023-10-28T09:06:40.803-03:00Comments on Roda de ciência: Convívio harmoniosoJoão Alexandrinohttp://www.blogger.com/profile/09107615690952752795noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-32159266.post-1156541309406316482006-08-25T18:28:00.000-03:002006-08-25T18:28:00.000-03:00Fala pessoal,Só pra dar uma diquinha nessa direção...Fala pessoal,<BR/><BR/>Só pra dar uma diquinha nessa direção que essa discussão acabou por se enveredar: <A HREF="http://www.scidev.net/" REL="nofollow">SciDev.Net</A>.<BR/><BR/>Não sei se vcs já conhecem esse site... senão, vale a pena.<BR/><BR/>Aliás, eu estou INTENSAMENTE interessado nesse tipo de "estrutura social" já há tempos... desde que comecei a blogar, em 25Apr03, esse tipo de estrutura social começou a me "pinicar"... aliás, com a experiência da <A HREF="http://revista.cecm.usp.br/" REL="nofollow">Revista Ciências Moleculares</A> e do <A HREF="http://wiki.cecm.usp.br/wiki/Página_principal" REL="nofollow">Wikoleculares</A>, essa questão só tem ficado cada vez mais forte na minha cabeça...<BR/><BR/>Por essas e por outras, sugiro que esse tema entre pra nossa "lista de temas", pra ser votado e, quem sabe, a gente não pode falar um pouco mais sobre esse tipo de estrutura social. :-)<BR/><BR/>[]'s!Daniel Doro Ferrantehttps://www.blogger.com/profile/01382925766626603810noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-32159266.post-1156472852525878232006-08-24T23:27:00.000-03:002006-08-24T23:27:00.000-03:00E - de tanto ser prolixo - acabei por me esquecer ...E - de tanto ser prolixo - acabei por me esquecer da questão básica apresentada pelo Anselmo: <I>«Seria importante incentivar cientistas a se aproximarem das pessoas leigas interessadas em ciência? Quais seriam os benefícios para ambas as partes?»</I><BR/><BR/>Aos cientistas seria importante ver o quanto o trabalho deles é totalmente ignorado pelo público leigo. Se <B>todos</B> os cientistas tivessem a noção do fosso que separa os pesquisadores do "zé povinho", certamente levantariam uma grita enorme pela melhoria do ensino dos níveis fundamentais, em vez de se preocuparem tanto com a questão das universidades.<BR/><BR/>Para o público leigo, uma aproximação - <B>obrigatoriamente feita em linguagem simples</B> - seria bem mais proveitosa do que 99% do que se ensina nas "fábicas de preparo para o vestibular", também conhecidas como "escolas".João Carloshttps://www.blogger.com/profile/13214573935335556934noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-32159266.post-1156472198747639032006-08-24T23:16:00.000-03:002006-08-24T23:16:00.000-03:00Acredito que a Rita apontou um dos caminhos mais "...Acredito que a Rita apontou um dos caminhos mais "promissores": a criação de equipes de interface entre os pesquisadores e o público. Equipes necessariamente multidisciplinares: especialistas em comunicação, "marketing" e - óbvio - cientistas.<BR/><BR/>O exemplo para mim mais evidente é o Boletim <I>Physics News Update</I> do <I>American Institute of Physics</I> que apresenta as notícias do mundo da física de maneira criativa, bem humorada e em uma linguagem acessível à maioria.<BR/><BR/>Outro exemplo digno de nota é a <A HREF="http://www.searadaciencia.ufc.br/" REL="nofollow">Seara da Ciência</A> da Universidade Federal do Ceará.<BR/><BR/>Será possível que à SBPC nunca tenha ocorrido a idéia? Afinal, o <A HREF="http://www.jornaldaciencia.org.br/index2.jsp" REL="nofollow">Jornal da Ciência</A> é muito mais dirigido ao público acadêmico do que ao "povão". Uma iniciativa no sentido de popularizar a ciência seria muito mais útil ao "progresso da ciência" do que a maioria dos enfadonhos debates acadêmicos e artigos politicamente tendenciosos que aparecem lá. Não vejo mérito algum em "ensinar a quem já sabe"...João Carloshttps://www.blogger.com/profile/13214573935335556934noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-32159266.post-1156353589391547982006-08-23T14:19:00.000-03:002006-08-23T14:19:00.000-03:00Devo concordar com as opiniões expressadas por nos...Devo concordar com as opiniões expressadas por nossas duas amigas acima. Realmente algo está mudando nesta relação cientista- público, mas parece-me que ainda é muito pontual. Aqui e acolá ações surgem timidamente. Torcemos para que iniciativas como as citadas por Rita aumentem no Brasil. Se não me engano, a Unicamp tem algo parecido com relação à abertura de laboratórios nas férias. <BR/>Para continuar com a discussão,<BR/>seria oportuno inserir nas grades curriculares de cursos científicos<BR/>disciplinas relacionadas com a comunicação ou mesmo divulgação?Anselmo Augusto de Castrohttps://www.blogger.com/profile/14782767639929915897noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-32159266.post-1156322532705863812006-08-23T05:42:00.000-03:002006-08-23T05:42:00.000-03:00OláEm Portugal, os jornalistas também se queixam q...Olá<BR/><BR/>Em Portugal, os jornalistas também se queixam que é mais fácil falar com cientistas estrangeiros do com portugueses. A situação está a mudar desde há, talvez, uns dois ou três anos. Os motivos têm a ver com a alteração de mentalidade das próprias universidades e institutos de investigação, que começam a perceber que têm um papel fundamental na sociedade e que por isso têm obrigação de a esclarecer sobre as suas actividades. Os gabinetes de comunicação começam a surgir.<BR/><BR/>As universidades mais recentes são as que facilitam mais... também são essas que promovem mais actividades com envolvimento do público, como a realização de dias abertos para visitantes (público em geral ou escolas), recebem nos seus laboratórios estagiários do ensino secundário nos meses de Verão, etc.<BR/><BR/>Em muitos dos "press release" das universidades dos países anglófonos é comum estarem disponíveis os contactos directos para os cientistas responsáveis pelas investigações divulgadas, porque é uma obrigação dos cientistas para com os seus institutos de investigação e para com a sociedade que financia o seu trabalho. Prestar declarações aos media faz parte integrante do seu trabalho. É claro que os gabinetes de comunicação preparam os cientistas para este tipo de funções. Comunicar com o público é uma tarefa que não é fácil para a maioria dos investigadores e estes têm que ser preparados. <BR/><BR/>Em Portugal, os jornalistas queixam-se de que há poucos gabinetes de comunicação de instituições científicas que realmente colaborem com eficiência. Mas as coisas estão a mudar.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-32159266.post-1156276763184818822006-08-22T16:59:00.000-03:002006-08-22T16:59:00.000-03:00acho que há aí algo de cultura, que acredito estar...acho que há aí algo de cultura, que acredito estar mudando.<BR/>a tradição entre pesquisadores é que aqueles que atendem à mídia são os que "gostam de aparecer", e com certeza falam bobagem.<BR/>já ouvi muito de jornalistas de ciência que é mais fácil obter um retorno de pesquisadores estrangeiros (sobretudo norte-americanos) do que brasileiros.<BR/>mas acho que isso está mudando. nos estados unidos os cientistas já sabem que têm obrigações para com a sociedade, e por isso faz parte de seu trabalho atender a jornalistas. aqui, já vejo alguns cientistas com essa cabeça. poucos ainda, mas ouso crer que em crescimento.<BR/>agora, para falar diretamente com o público como o amabis ou o gleiser, isso requer um talento que nem todo mundo tem. quando fui aluna do amabis, na faculdade, assistia às aulas tentando enxergar o segredo de ser tão bom professor. aprendi muito, mas não chego perto de conseguir me comunicar como ele o faz!Maria Guimarãeshttps://www.blogger.com/profile/14904127978573551120noreply@blogger.com